terça-feira, 19 de agosto de 2008

É isso Ai... os Extremos!

Na atualidade temos visto uma enorme proliferação de denominações evangélicas, em todas as matizes teológicas, escotologias, etc.
Cada uma defende detalhes de uma pseudo-teo-escatologia, baseado em trechos minúsculos da Bíblia. Em dados momentos, se apoiom a figuras do imaginário popular, chegando a explicações absolutamente estapafúrdias, tais como haver nevascas em pleno sertão...
Este crescimento de demoninações acompanha uma tendência do mercado capitalista: Produtos Personalizados. Dar ao cliente aquilo que ele deseja.
Usar estratégias de marketing, alias, muito criativas, gerar eventos dos mais contraditórios possiveis, manter sempre a igreja cheia e agradar sempre o espectador do Show da Fé.
Não interessam os meios, desde que a Palavra seja pregada. Desde que a pessoa se sinta bem, tudo é válido. Não vale a pena se ponderar as conseqüências de uma ação, o que vale é o resultado imediato.
Tudo é válido na pregação do Evangelho. Este é o paradigma utilizado por um extermo.
Noutro lado, a burocracia (por que não Burrocracia).
Para tudo se necessita de uma comissão, grupo de estudos, cartas de apresentações, projetos escritos, oficios, etc. Precisamos manter a ordem estabelecida pelos ancestrais.
A rotina é a norma. Nada de modismos, inovações, ou qualquer ação que possa ser diferente da tradição. Se alguém no passado não fez, é por que não deve ser feito hoje, ou nunca deve ser feito.
Planejar minuciosamente. Passar pelo crivo dos anciões. Refazer o planejamento. Segunda analise dos anciãos. Novo planejar.... os romanos diriam : ad infinnitum.
Os cristãos não precisam de mais nada. Já estamos salvos, tudo já foi feito, Cristo está Voltando, só nos resta aguardar e guarda a fé (Bem escondida num cofre).
Evangelizar não é preciso, o Espírito Santo chamará os seus (por algum instrumento tecnológico ainda não inventado).
Tristemente, as atividades se restrigem a um culto semanal, uma participação como ouvinte nuam escola bíblica. O Crente não precisa, ou se dispõem a mais nada. Tudo já foi feito no passado.
A liderança apenas (única, tão somente, só isso, nada mais...) se esforça para manter o mínimo necessário funcionando. Não vamos dar mais trabalho aos crentes que já estão cansados pela sua rotina exaustiva (Não sei se eclesiástica ou secular).
Os pastores esperam que ocorra um evangelismo biológico, ou seja, que os membros se casem (e tragam seus cônjuges para a igreja) continuem morando próximo a templo (nada de mudar para outra região) e principalmente: Tenham filhos!! Assim a igreja crescerá!!!
Os dois extremos são tristes e levam ao erro.
A palavra nos ensina a ser fervorosos na oração, leitura, pregação da palavra. Ensina a sermos fiéis a Lei de Deus. Não nos ensina a ser nem como Uzá (que no afã de fazer a obra fez do jeito errado) nem como os pastores que Ezequiel condena (frios, falsos, hipocritas...).
Devemos ter como exemplo o apostólo Paulo: Fiel as tradições, entusiasta na ação, sábio no dialogo com a sociedade, mas sempre falando a verdade que liberta: Crê no Senhor Jesus e serás Salvo!
Leia os Capítulos 15, 16 e 17 do Livro de Atos.

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