A peleja prosseguiu. Os soldados de Ninrod atacavam diariamente, do alvorecer ao anoitecer. As defesas do Vale de Éden permaneceram inabaláveis.
Então, certa manhã,
fria e nebulosa, alguns dos batedores voltaram com a noticia tão desejada por
Ninrod. Eles encontraram um caminho até as fortificações no alto da passagem.
Anamim, naquele mesmo dia aprendera com utilizar os explosivos que encontrou
nos depósitos de El-zedeque. A última defesa de Éden estava com os dias
contados. Logo, as últimas três portas cairiam.
Ninrod, então, ordenou
que os exércitos descansassem por dez dias, antes de deflagrarem o ataque
final.
Naqueles dias Pelegue
pressentiu que era a calmaria que antecede a tempestade. Foi a Enos,
encontrar-se com Heber, que havia optado por ficar até o fim em sua casa. Encontrou uma grande
multidão que suplicava o perdão por haver se esquecido de Deus. Ao vê-los,
Pelegue, entristeceu-se e clamou ao Altíssimo que não deixasse que o Vale
caísse nas mãos de Ninrod. A única resposta foi que a vontade do Deus Altíssimo
deveria ser cumprida. Assim ele viu seu pai e sua mãe pela última vez.
Encontrou-se com sua esposa e deixou tudo preparado para o destino que lhe fora
ordenado. Seu filho estava então com oito meses.
A seguir, foi a
Cafarnaum e deu as últimas ordens sobre quem poderia embarcar para Atlântida. E
voltou para Betel.
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