terça-feira, 18 de outubro de 2011

45. A ultima defesa



A peleja prosseguiu. Os soldados de Ninrod atacavam diariamente, do alvorecer ao anoitecer. As defesas do Vale de Éden permaneceram inabaláveis.
Então, certa manhã, fria e nebulosa, alguns dos batedores voltaram com a noticia tão desejada por Ninrod. Eles encontraram um caminho até as fortificações no alto da passagem. Anamim, naquele mesmo dia aprendera com utilizar os explosivos que encontrou nos depósitos de El-zedeque. A última defesa de Éden estava com os dias contados. Logo, as últimas três portas cairiam.
Ninrod, então, ordenou que os exércitos descansassem por dez dias, antes de deflagrarem o ataque final.
Naqueles dias Pelegue pressentiu que era a calmaria que antecede a tempestade. Foi a Enos, encontrar-se com Heber, que havia optado por ficar até  o fim em sua casa. Encontrou uma grande multidão que suplicava o perdão por haver se esquecido de Deus. Ao vê-los, Pelegue, entristeceu-se e clamou ao Altíssimo que não deixasse que o Vale caísse nas mãos de Ninrod. A única resposta foi que a vontade do Deus Altíssimo deveria ser cumprida. Assim ele viu seu pai e sua mãe pela última vez. Encontrou-se com sua esposa e deixou tudo preparado para o destino que lhe fora ordenado. Seu filho estava então com oito meses.
A seguir, foi a Cafarnaum e deu as últimas ordens sobre quem poderia embarcar para Atlântida. E voltou para Betel. 

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