Heber olhou para a baia que se abria a frente do porto de Atlântida, desde que chegará, sofrera muito com os invernos rigorosos, mas nesse ano, eles descobriram como aquecer a cidade, mantendo uma temperatura agradável durante todo o ano. Diariamente ele pensava porque o Deus Altíssimo havia agido daquela forma. Em breve completaria quatrocentos e trinta e oito anos. A sociedade de Atlântida manteve-se fiel a todas as determinações do Altíssimo. Prosperaram muitíssimo, suas técnicas e conhecimentos eram soberbos. Mas no seu coração, pesava esta pergunta. Então, naquela manhã, ele viu, caminhando ao seu lado, um homem, vestido todo de branco, que lhe dirigiu a palavra:
- Heber, porque esta
pergunta lhe aflige tanto o coração? Desde sua chegada aqui, sempre, em suas
orações você a faz?
Imediatamente, Heber
prostrou-se e adorou. E falou:
- Senhor, por quê?
- Filho meu, todas as
coisas foram criadas para seus determinados fins. O fim dos homens é que me
glorifiquem. No tempo devido, que Eu determinei, tudo se completará. Todos,
tanto os que forem para a salvação, quanto para perdição, verão minha misericórdia
e entenderão meus desígnios. Tudo o que foi, e ainda há de ser, será para que
Eu seja glorificado.
Ao terminar de falar se
retirou.
Heber glorificou ao
Deus Altíssimo. A partir daquele dia orou para que a fosse feita conforme a
vontade d’Ele.
Passados alguns dias, comemorou-se
o seu aniversário, as festividades foram muitas durante os dias que antecederam
a data, todas em homenagem ao patriarca. Então, já tarde da noite, Heber se
retirou para seus aposentos, deixou-se e pouco antes de pegar no sono disse:
- Obrigado Senhor!...
E morreu velho e farto
de dias. Satisfeito por tudo o que recebera das mãos de Deus.
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