Então, no mesmo momento
-“Eis que esta terra
esta coberta de maldade, cheia da violência dos homens. Eis que são um só povo
e a língua é uma só, suas vidas são longas, logo não haverá limite para os
intentos de seus corações. Meu espírito não mais lhes dará tanta longevidade, a
partir de hoje vocês viveram cento e vinte anos. Não serão um povo e uma
língua. E as terras não serão uma só. Dividirei e confundirei a terra!”.
E eis, que houve grande
tremor, as terras moviam-se como que barcos lançados de lado para o outro em
uma tempestade. Um anjo do Senhor desceu e confundiu o modo de falar dos
homens, de tal forma que um não conseguia entender o outro.
Quando a terra cessou
de tremer, os continentes estavam divididos e vários pedaços. O vale de Éden
afundara sob as águas, para que ninguém, jamais, encontrasse as maravilha que
ali, foram construídas. A ilha de Atlântida vogou para o extremo sul, onde
prosperou, protegida para sempre, pela mão dos anjos do Senhor, pois jamais
alguém deveria encontrar, novamente, o caminho para lá, até o Dia Final.
Pelegue voltou, para
onde, outrora ficava a cidade de Babel, e viu que estava abandonada. A torre
que era o orgulho de Ninrod, afundara completamente e no local havia um grande
lago. Então seguiu com sua família para o norte, margeando o rio, que chamou
Eufrates, como o que havia no Éden, e edificou a cidade de Ur.
Sendo, Pelegue já
velho, nasceu o bisneto de seu neto. Quando lhe trouxeram a criança um anjo do
Deus Altíssimo lhe apareceu e disse:
- “Nesta criança serão
benditas todas as nações da terra. Ele será o pai de numerosas nações!”.
E o anjo se retirou.
Pelegue muito se alegrou e bendisse o nome do Deus Altíssimo. Aquele que redime
os seus escolhidos. E morreu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário